quinta-feira, janeiro 28, 2010

BES rejeita responsabilidades no soterramento da CREL

O Banco Espírito Santo afirmou hoje ao Público que não é o proprietário do terreno que soterrou a CREL. A ESAF (fundo Edifundo) do BES apenas gere o terreno, mas o seu proprietário é a empresa Obriverca.

Um porta-voz do BES disse ao jornal Público que “as terras que desabaram vêm de um aterro, que é da câmara, e passam por cima do que é gerido pela ESAF." Salientou ainda que “não está ainda minimamente determinada a origem e a responsabilidade da derrocada.”

O BES vem assim desmentir Gabriel Oliveira, vereador na Câmara Municipal da Amadora.

Recorde-se que ontem, a Câmara Municipal de Amadora disse que ia imputar os custos de remoção das terras e drenagem dos terrenos ao seu proprietário que seria um fundo do Grupo Espírito Santo. Agora o Banco Espírito Santo afirma que “as terras que desabaram vêm de um aterro, que é da câmara."

Esta situação poderá só resolver-se nos tribunais. No início houve uma guerra de palavras entre a Brisa e Câmara de Amadora. Ontem reuniram e abriram guerra ao proprietário dos terrenos referindo que os custos seriam imputados. Agora o proprietário dos terrenos não é o indicado pela Câmara referindo que apenas gere o terreno. No fim o proprietário dos terrenos é uma empresa de Vila Franca de Xira em Alverca do Ribatejo: a Obriverca. O porta-voz do BES afirma ainda que as terras que soterraram a CREL vêm de um aterro da Câmara da Amadora.

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