Esteio da Anta da Pedra dos Mouros cedeu devido à "má qualidade da rocha"

O chefe do Gabinete da Ministra da Cultura demorou cerca de 3 meses a responder aos deputados. BE, PEV e PCP questionaram o Ministério da Cultura sobre a destruição da Anta da Pedra dos Mouros e sobre o lixo que rodeia a Anta de Monte Abraão, património classficiado.

O Ministério da Cultura refere que A Anta da Pedra dos Mouros já se encontrava "bastante destruída" quando foi descoberta no século XIX, mantendo apenas três dos esteios que formariam a câmara sepulcral.

André Miranda, chefe do Gabinete da Ministra da Cultura, esclarece ainda que nos últimos dois anos foi promovido um projecto de investigação junto da Anta de Monte Abraão sendo também efectuado o seu restauro aquando da conclusão do nó da CREL à A16.

Esteio da Anta da Pedra dos Mouros: inclinação a 45º e a "má qualidade da rocha" determinaram "a fragmentação"

O Ministério da Cultura adianta na resposta que a destruição da Anta da Pedra dos Mouros "terá resultado da conjugação de diferentes factores, entre os quais devem ser tidos em conta a inclinação e a má qualidade da rocha."

Não existindo indícios que a fragmentação seja resultado de vandalismo, "aguardam-se os resultados da GNR a fim de se poder avaliar e empreender as acções necessárias à resolução da situação" refere o chefe do Gabinete.