No próximo ano lectivo a Escola D. Pedro IV, em Monte Abraão, já não vai acolher alunos desta freguesia. Até ao ano passado, a EB 2,3 D. Pedro IV, na rua da Tascoa, ainda aceitava alunos da Urbanização Cidade Desportiva e da Praceta 1º de Maio, mas este ano já não está a aceitar.
A Escola alega que se tratam de indicações da Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, situação confirmada à Junta de Freguesia de Monte Abraão pelo director da escola.
Alunos são reencaminhados para a E.B. 2,3 Ruy Belo
Apesar da D. Pedro IV ficar mais próxima da Cidade Desportiva, os residentes deste bairro terão de colocar os seus filhos na escola Ruy Belo.
Território Educativo das escolas pouco transparente
O território educativo das escolas não é transparente nem as justificações do mesmo são públicas. Tratam-se de decisões político-administrativas, pouco ou nada democráticas, que influenciam a vida de centenas de pais, muitas vezes sem possibilidade de recorrer por falta de tempo e de conhecimento.
Recorde-se que o território educativo da cidade de Queluz começa em Massamá, e quem tem filhos compensa mais viver nesta freguesia. Em Massamá começa a falta de escolas, o problema vai arrastando-se às outras freguesias, e Massamá tem prioridade. Quando chega à freguesia de Queluz cerca de 700 residentes são obrigados a estudar no concelho da Amadora por não serem aceites na Escola Padre Alberto Neto.
Hoje foram solicitados esclarecimentos à Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, à Inspecção Geral da Educação e foi também solicitado à Câmara Municipal de Sintra a Carta Educativa do concelho.
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