sábado, outubro 10, 2009

Quem manda na Anta? O Estado? A Câmara? Ou a Pimenta & Rendeiro?

Entulho, carros abandonados, uma pedreira abandonada, graffitis é a paisagem visual da Anta de Monte Abraão.

Quanto à questão: quem manda na Anta? O Estado? A Câmara? Ou a Pimenta & Rendeiro?

Parece que ao programa Nós Por Cá, ninguém soube responder...

4 comentários:

  1. Agora há carcaças de carros mesmo ao lado da Anta?

    Espectacular, só não vou há um ano e em vez de melhorar ainda piorou...

    ResponderExcluir
  2. É verdade, pelo menos as carcaças dos carros já foram, o lixo e as pessoas mal formadas que o lá vão colocar ainda não foi possível fazer com que desaparecessem!

    ResponderExcluir
  3. A Anta de Monte Abraão é um monumento funerário do Neolítico, com cerca de 4.500 anos. Trata-se de uma sepultura colectiva própria do megalitismo português e, juntamente com a Anta da Estria, a Anta da Moura e a Anta de Agualva, forma um circulo onde estão inseridas várias estações arqueológicas de grande importância para o conhecimento da pré-história na região de Lisboa e no país.
    Pena é que tanto a Anta de Monte Abraão como a de Agualva estejam tão mal tratadas.

    ResponderExcluir
  4. A Anta do Monte Abraão é constituída por uma câmara com 3,6 metros de diametro, assente directamente na rocha, e da qual restam seis esteios e o chapéu, há muito tempo caído, e um corredor com 2 metros de largura e 8 de comprimento, orientado a Este.
    É a anta mais bem conservada de toda a região sintrense e aquela que tem talvez um acesso mais fácil em termos de visitas. Uma característica interessante deste monumento funerário é que as pedras usadas na sua construção foram trazidas dos arredores, não aproveitando as existentes no local (onde as havia em abundância, como o prova a pedreira existente nas proximidades). O solo também foi terraplanado e preparado para a edificação do dólmen. Do seu espólio faz parte uma industria lítica muito variada, constituída por placas de xisto, cilindros de calcário, pontas de seta, etc., alguma cerâmica e ossadas humanas. Parte destes materiais encontra-se no Museu dos Serviços Geológicos de Portugal.

    Classificada como MN por Dec. de 16/6/1910, DG 136 de 23 de Junho de 1910.

    ResponderExcluir