Em declarações ao Correio da Cidade de Queluz, Guilherme Dias diz que a Anta de Monte Abraão "faz parte de uma triangulação de três antas. Uma só não diz nada e as três têm a sua história."
Guilherme Dias diz compreender Fátima Campos: "Monte Abraão é tão pequeno que é quase um bairro da freguesia de Belas."
Guilherme Dias afasta responsabilidades da Junta pela Anta de Monte Abraão
O futuro presidente da Junta de Freguesia de Belas, eleito nas últimas eleições pelo Partido Socialista afirmou que "não é nem a Câmara nem a Junta de Freguesia que têm a ver com aquilo. Na altura que estive aqui na Junta arranjei maneira de vedarem a zona mas roubaram a vedação."
Que vergonha!
ResponderExcluirMonte Abraão tem muito mais habitantes ainda por cima...
E o curioso é que Guilherme Dias presidiu a Junta de Freguesia de Belas durante vários mandatos, desde o 25 de Abril até perder em 2005, sem nada ter feito em defesa da Anta de Monte Abraão. A Anta não se encontra no estado em que está só de agora. Já vem de muito tempo atrás. Será que, como dizia a minha avó, "lhe chegou agora o leite às tetas"???? Monte Abraão tem cerca de 45.000 habitantes, bastantes mais que Belas para ser considerado por Guilherme Dias como um bairro daquela freguesia. Será que lhe está a subir à cabeça o facto de ter ganho, agora, as eleições, por "meia dúzia de votos"???
ResponderExcluirQuem vedou aquele espaço foi a Câmara Municipal de Sintra, no tempo da Dra. Edite Estrela, a pedido da Junta de Freguesia de Queluz, estando eu na altura no Executivo, como Secretária. E a vedação não foi roubada, foi vandalizada pelos infractores por forma a permitir as descargas de entulho na pedreira lá existente. E claro que os responsáveis pelo estado em que a Anta se encontra é a CMS e a JF Belas, como autarquias que gerem o território onde a mesma está integrada. A responsabilidade de alertar e pressionar o ex-IPPAR. Quanto mais não fosse para isso, o que nunca fizeram. E para limparem ou pedirem â Câmara para proceder à limpeza e desmatação de toda aquela área.
ResponderExcluirEu só não entendo para que é Guilherme Dias e a freguesia de Belas querem uma parcela de terreno que até pertence em grande parte (ou mesmo toda?) à Pimenta e Rendeiro (corrijam-me se estou enganado) e separada de Belas por uma auto-estrada sem qualquer passagem...
ResponderExcluirOU será que são apoiantes da anta como rotunda de mais uma urbanização?
Ainda menos percebo porquê a inimizade com uma militante do mesmo partido...
ResponderExcluirBom eu até nem queria meter a colher, mas, conheço a Anta do Monte Abraão desde os meus tempos de menino e moço, das idas ao local, como escoteiro. Por um lado, parte do que o Guilherme Dias diz, é verdade. Aquele local trata-se de um complexo de monumentos funerários claramente identificados e ainda a chamada pedra alta, que segundo alguns terá a vêr com o culto da fertilidade e segundo outros não será mais do que um esteio, partido de uma outra anta mais antiga. Para além disso, estão irremediavelmente perdidos os vestigios por mim sindados antes da construção da auto estrada, daquilo que poderia ter sido um pequeno povoado. Quanto à designação da localidade e freguesia como Monte Abraão, tem a ver com o sitio e não com a anta. Ou seja ambos se chamam assim porque se trata do Monte Abraão. Por outro lado o meu amigo Guyilherme e não só, tem dois pesos e duas medidas, ao não considerar como devendo pertencer à Freguesia de Casal de Cambra, a localidade da Serra do Casal de Cambra que, fica mesmo paredes meias com a actual Vila e de cujo nome herdou a toponimia. Critérios.
ResponderExcluirÉ verdade que todo aquele terreno pertence à firma Pimenta e Rendeiro. Há um projecto na Câmara de Sintra para a construção de uma grande urbanização naquele local. Foi, mais uma vez, a Junta de Freguesia de Monte Abraão quem se opôs à construção de mais uma urbanização, principalmente naquele local. Também não entendo as declarações de Guilherme Dias. Não creio que seja inimizade, pois até somos amigos. Qualquer coisa se passa...
ResponderExcluirMas, curiosamente, o Guilherme nestes 4 anos de interregno, deu-me sempre razão relativamente ao problema da Anta de Monte Abraão. Seria porque lá estava outro a presidir a JFBelas? Há quem mude de ideias quando está no poder...
ResponderExcluirO Senhor não estará doente? Não creio que imponha tal presunção a estar no seu juizo perfeito!
ResponderExcluirCom a construção da CREL que dividiu as 3 Antas deixou de ter qualquer sentido a triangulação que o Guilherme Dias refere. Muitos vestígios arqueológicos que lá existiam foram irremediavelmente perdidos com a construção da CREL e estação de serviço Repsol. É patético esse argumento!
ResponderExcluirDe facto, não se percebem muito bem os argumentos do sr. Guilherme Dias e a sua incoerência. Enquanto a junta de Belas era presidida pelo sr. Jorge Lucerna da Coligação Mais Sintra, a posição era de apoio à pretensão de Monte Abraão.
ResponderExcluirAgora que foi eleito, muda de posição, querendo dar uma de defensor de uma situação que não faz sentido. Só se explica com a intenção de ver ali construída uma urbanização!!!!! Seja pelo Pimenta e Rendeiro seja por outro construtor!!!! Pela minha parte, Fátima Campos e Monte Abraão têm todo o apoio!
Não vamos desistir dessa nossa vontade de ver, muito proximamente, alargada a área da Freguesia de Monte Abraão por forma a que a Anta com o mesmo nome fique sob a nossa jurisdição. Esteja lá quem estiver, à frente da JF Belas. Não nos intimidam. Já agora, gostaria de saber qual é a posição do novo presidente relativamente às Linhas de Muito Alta Tensão que atravessam uma grande área da Freguesia de Belas. É uma das mais afectadas pelas LMAT. Também não tem nada a ver com isso? Nem a Junta nem a Câmara? É só com o Governo? Cala-te boca!!
ResponderExcluirMudar como o vento é triste, vira casacas é pior. Penso que o Sr.Presidente da JFBelas tem alguma na manga e está a tentar ganhar tempo com a polémica. Se os terrenos são propriedade de uma empresa (Pimenta e Rendeiro) a JFBelas ou a CMS não poderá accionar pela via legal uma forma de a responsabilizar pela falta de cuidado existente com os monumentos? Se isto for pedir muito, bastaria que a JFBelas desse indicação aos seus funcionários que aqui vêm com as carrinhas da Junta fazer descargas de lixo que o deixem de fazer. Afinal a ecologia e a reciclagem já existem!
ResponderExcluirToda esta história é lamentável, sinceramente. Ver dois presidentes de Junta do PS, duas pessoas que se conhecem, que falam uma com a outra, que certamente têm o telemóvel um do outro, a discutir esta questão na praça pública e nestes termos é algo que só posso lamentar.
ResponderExcluirO tempo é de trabalho...e muito.
ResponderExcluirNão aceito lições de moral de ninguém. Tomei conhecimento das tristes declarações de Guilherme Dias aqui no Cidadania. Tentei contactá-lo, mas não respondeu. Entendi por bem esclarecer os leitores. O que vem para a praça pública, discute-se na praça pública. Lamentáveis são as declarações de Guilherme Dias.
ResponderExcluirA gestão territorial em Portugal tem sido feita, na maioria do casos, de forma algo irresponsável, individualista e desarticulada. A uma preocupação intra-fronteiriça, que não garante a integração de áreas naturais que, quando abordadas de forma conjunta, têm um impacto visual notável juntam-se os interesses imobiliários e especulativos. O resultado é, aquilo a que muitas vezes se chama de "gestão casuística". Esperemos que não se torne a repetir neste caso. Para além do valor locativo deste espaço estão em causa a integridade territorial de uma área já bastante desarticulada e fragmentada. A identidade, essa, julgo que já não vamos a tempo de salvar... Fica o apelo para que se crie uma base de entendimento que garanta uma gestão integrada e coesa daquele espaço e nota para a infeliz afirmação de Guilherme Dias quanto à dimensão da freguesia de Monte Abraão. Se há factor que não define uma freguesia é a sua área, da mesma forma que essa não foi a justificação para a criação desta Freguesia. Se dimensão é a preocupação devia ter concorrido à presidência de Odemira.
ResponderExcluirO dito Senhor fala como se fosse o dono da coutada, só quem conhece Belas pode dizer como foi tratada se calhar nos ultimos 20 anos e esse senhor já lá estava é que eu tambem sei porque é que ele perdeu a Junta em 2005 ,não tratando as pessoas como deve ser, não é agora que se vem limpar .
ResponderExcluirCom camaradas destes ninguém precisa de adeversários de outros partidos.
ResponderExcluirÉ o que faz quando o nível intelectual de candidatos não é um factor de escolha, mas os anos de militante e as ligações construídas.
Não temos dúvidas, se um elefante incomoda muita gente, Fátima Campos incomoda muito mais.
ResponderExcluirMais de metade da entrevista notícia de Guilherme ao Correio da Cidade, aborda Fátima Campos e Monte Abraão, que bom só nos vem dar razão.
Eu não devo ter percebido, de certeza... mas agradecia que explicassem. Isto de ler apenas trechos...
ResponderExcluir"Guilherme Dias afasta responsabilidades da Junta pela Anta de Monte Abraão"
"Guilherme Dias discorda que território da Anta de Monte Abraão passe para a freguesia de Monte Abraão"
Não estou a defender a teoria da terra a quem a trabalha mas, se a Anta até se designa "do Monte Abraão" e se a presidente da Junta de Monte Abraão quer melhorar o espaço... o importante, creio eu, é que não se desperdice património histórico.
E o programa segue dentro de momentos...depois de tomarem posse nas respectivas Juntas, alguma coisa vai ter de acontecer, não é verdade?! Proponho uma batalha campal em terreno neutro!!!
ResponderExcluirÉ lamentável esta troca de acusações entre autarcas vizinhos, que apenas desprestigia o exercício do Poder Local. Mas mais importante que este episódio, é a recuperação do património histórico, que infelizmente se encontra vandalizado e ao abandono. Sinceramente, espero que os autarcas em causa coloquem "as tricas" de parte e resolvam o assunto, pois foi com esse objectivo que foram eleitos.
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