A Câmara Municipal de Sintra continua na década de 90 e ainda não deu um único passo para o século XXI. A cultura, pelouro assumido pelo reeleito presidente da autarquia, continua a ter investimentos apenas na vila de Sintra. SintraQuorum, Parques Monte da Lua são exemplos disso.
As bibliotecas da Câmara Municipal de Sintra continuam offline e não existem arquivos históricos na cidade de Queluz e na cidade de Agualva-Cacém.
Neste momento, a Hemeroteca de Lisboa está a fazer a digitalização das Actas das Sessões da Câmara Municipal de Lisboa e de vários jornais que estão hoje no domínio público.
O que faz a Câmara Municipal de Sintra em prol do conhecimento e da história das cidades de Queluz e Agualva-Cacém e da vila de Sintra?
É curioso que por ventura a Biblioteca Nacional tenha mais documentos históricos sobre a cidade de Queluz e a Hemeroteca de Lisboa tenha mais jornais da cidade de Queluz do que a Câmara Municipal de Sintra.
Por ventura, a Câmara Municipal de Sintra até tem alguns, mas como não estão online simplesmente não existem.
Prateleiras vazias na Biblioteca Ruy Belo
O desinvestimento na Biblioteca Ruy Belo é evidente. Metade das prateleiras estão por preencher e a Câmara Municipal de Sintra não divulga os seus critérios e orçamentos para a aquisição de obras.
Nas Grandes Opções do Plano de 2009 estava previsto a "Conclusão do processo de ligação em rede informática das BMS; criação de um cartão de leitor único; colocação da base de dados biblográfica on-line; disponibilização de Internet Wireless; adesão ao PCCRBE;"
A "colocação da base de dados biblográfica on-line" ficou por fazer. A "disponibilização de Internet Wireless" também ficou por fazer.
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