Em 1975, a cidade de Queluz teve uma organização que zelava pela cidade, que na altura era vila.
O Conselho de Moradores de Queluz foi criado no dia 17 de Maio de 1975. Tratava-se de um "órgão popular unitário e anti-fascista" que se dispunha a lutar pela "defesa dos interesses locais em particular e pelos interesses nacionais em geral."
Em 1976, o Conselho de Moradores de Queluz debatia-se com a falta de creches, instalações escolares, falta de abastecimento de água e saneamento, falta de habitação, problemas de trânsito, analfabetização, falta de iluminação pública, falta de passeios e estação dos CTT, etc.
Eram inúmeros os problemas com que a vila de Queluz se debatia. Em 1976 exigia-se por exemplo a instalação de cabines de telefones em Queluz-Ocidental (Monte Abraão), Massamá, Alto dos Moinhos e Ponte de Carenque. Exigiam-se também passeios em ruas como a de Timor e a Elias Garcia.
Segundo um documento de 12 de Janeiro de 1976, disponível na Biblioteca Nacional, a Assembleia de Moradores de Queluz reunia-se no Liceu Nacional de Queluz (Escola Padre Alberto Neto) onde se faziam "guias de acção" para o "povo de Queluz."
O mote do Conselho de Moradores de Queluz era a unidade, participação e confiança.
Era o "Poder Popular", num tempo em que alguém desejou fazer deste País uma espécie de "Cuba europeia"... Felizmente venceu a DEMOCRACIA.
ResponderExcluirAntes de dar comentários sem nexo, deve-se procurar é conhecer o que foram estas entidades e o seu papel na evolução de Queluz pós 25 Abril.
ResponderExcluirSão vários os documentos sobre Queluz da década de 70 na Biblioteca Nacional em Entrecampos. Existe inclusive um Roteiro Turístico.
ResponderExcluirSeria interessante que a Câmara Municipal de Sintra e a Biblioteca Nacional promovessem a digitalização destes documentos e os disponibilizassem num site sobre a cidade de Queluz.
ResponderExcluirCreio que um dos resultados positivos (houve vários) foi a criação da actual Asso-
ResponderExcluirciação de Reformados Pensionistas e Idosos de Queluz--depois de ter instalações
provisórias no mercado a CMSintra cedeu-lhe as actuais (na R.Dr Manuel de Arriaga-72A/B). Já necessita, há anos, de mais espaço mas...Junta, Câmara e Segurança Social foram prometendo resolver a situação........até hoje.......
Ainda não percebi qual foi o comentário "sem nexo"... Ou será que a "asfixia democrática" já alastrou para outras bandas e só pode aqui dar opinião quem for da "célula"? Essa é boa!...
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