quinta-feira, outubro 29, 2009

Presidente da Junta de Freguesia de Queluz calado sobre a demolição da casa Stuart Carvalhais

O presidente da Junta de Freguesia de Queluz, António Barbosa de Oliveira, eleito pelo Partido Socialista recusou prestar quaisquer declarações à Lusa.

O presidente da Junta de Freguesia foi contactado após a demolição da casa, mas tal facto não fez António Barbosa de Oliveira dar qualquer palavra pública aos cidadãos.

Fernando Seara também em silêncio e ausente


O presidente da Câmara Municipal de Sintra que toma posse hoje às 17H00 também está em silêncio perante outra demolição de património histórico da cidade de Queluz. Apesar da tentativa, a Agência Lusa não conseguiu estabelecer um contacto com o eleito do PSD-CDS-PP.

Forças vivas da cidade num sono profundo

As várias associações culturais e de defesa do património não se pronunciaram nem protestaram contra a destruição do património na cidade de Queluz. Desconhece-se qualquer tomada de posição da Associação Olho Vivo ou do Teatroesfera.

9 comentários:

  1. Este sono profundo é uma característica do associativismo no concelho de Sintra.
    Aliás às vezes pergunto-me, ainda existe o "Olho Vivo", ainda existe o Grupo G.A.I.A., ainda existe a associação de utentes do IC 19 e outras congéneres?
    Sintra entrou numa dormência há oito anos da qual ainda não saiu.
    A pergunta que se deve colocar é: como se conseguiu atingir-se este estado de sonolência colectiva?

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  2. Caro Ludovino,

    Se me permite, acredito que o facto de grande parte das associações dependerem da Câmara Municipal de Sintra para sobreviverem (como a Olho Vivo), tem contribuído para que se tenha perdido a sua isenção e intervenção no território.

    Espero, sinceramente, que, quando iniciarmos o processo de revisão do Plano Director Municipal, esta e outras associações estejam activas, porque sem elas, o processo não será tão rico quanto desejaríamos.

    Cumprimentos,

    Bruno Ribeiro Tavares

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  3. Caro Bruno,

    Compreendo que essa dependência de que fala possa justificar, para que tenham perdido isenção e capacidade de intervenção no território.
    Mas então, temos que atentar no seguinte, a dependência sempre existiu. Se assim é o que mudou? Foram as associações que perderam capacidade interventiva ou foi a Câmara que as "convidou" a perder essa capacidade interventiva?
    Cumprimentos

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  4. E há Associações como as Associações de Moradores, que por não dependerem, pelo menos até hoje, de qualquer orgão autárquico são depreciadas no trabalho que fazem junto da população e até mesmo, olhadas como parentes pobres, (não obstante constarem na Constituição da Republica Portuguesa, vejam-se os artº. 263º a 265º) nem aproveitadas para a execução de tarefas como previsto no nº. 2 do artº. 265º.

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  5. [...] Silva on Notícias tristes..Fátima Campos on Notícias tristes..Associação de Morado… on Presidente da Junta de Fregues…Casa de Stuart Carva… on BE repudia demolição da casa d…Telmo on A falar é que a [...]

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  6. O mal de algumas dessas associações é estarem bastante ligadas a partidos políticos. Tal como a maioria das associações de moradores que conheço. Estão partidarizadas e por esse facto deixam de ser isentas e independentes.

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  7. Paulatinamente e sem ondas os silêncios vão sendo comprados...protocolos, subsidios, aquisições de serviços... , e assim vai a nossa Sintra.

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  8. [...] Mais Sintra apresent…Sintrense on EMMA : a nova escola de música…Fátima Campos on Presidente da Junta de Fregues…Fátima Campos on EMMA : a nova escola de música…Linhares Quintas on Presidente da Junta de [...]

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